ColaborAmerica 2017

Como seria a nossa experiência de mundo se tivéssemos a coragem de mantermos nossos corações, sentidos e intuições abertos pra ele? Como seria a vida se nos vulnerabilizássemos pra nós mesmxs, nos permitindo enxergar e expressar aquilo que realmente somos? Como seria uma liderança sensível, que prevê e cria soluções mais simples e verdadeiras para os problemas complexos que navegamos hoje?
Nos últimos séculos, nossa visão de mundo tem se construído com base, majoritariamente, nas experiências da mente racional, soberana sobre todo e qualquer outro meio humano de aprendizagem e comunicação com a realidade. O sentir tornou-se uma habilidade atrofiada e pouco reconhecida em sua potência e preciosidade. E sem sentir, perde-se o sentido, e fica a mera repetição.
Para que uma verdadeira cultura da colaboração e inovação emerja - seja nas novas economias ou nas esferas mais íntimas de nossas vidas -, é cada vez mais fundamental conhecermos e nos apropriarmos das dores e dos prazeres de sermos quem somos - especialmente através das relações interpessoais. Sentindo - e nomeando - o que se sente, seja no corpo ou no invisível, é que nos damos a oportunidade de experimentar algo genuíno e único, e então de fato abrirmos novos caminhos.